Atividade didática On-Line realizada pelos alunos da Turma de Economia Monetária
“O Brasil viveu, na década de 90, um de seus mais intensos períodos de crise, marcado por taxas de inflação extremamente altas e elevada instabilidade econômica. A introdução do Plano Real em meados dessa década levou a um processo de estabilização dos preços e acarretou em um período póstumo marcado pela retomada da prosperidade econômica. Para estipular diretrizes para a política monetária brasileira, foi criado nesse período o Comitê de Política Monetária (Copom). As reuniões realizadas por esse Comitê estabelecem a taxa de juros desejada no momento, traçando estratégias para atingi-las. Em 1999, ainda, para atingir maior estabilidade de preços, foi adotado o sistema de metas de inflação, ancorando a moeda nacional às expectativas de inflação divulgadas com credibilidade pelo Banco Central.
O Federal Reserve Bank (FED), responsável pela condução da política monetária dos Estados Unidos da América, leva em conta, segundo Frederic Mishkin, a Regra de Taylor. Essa regra afirma que a taxa de juros nominal de um país deve ser escolhida a partir da seguinte equação:
taxa nominal = taxa de inflação + taxa de juros real de equilíbrio da economia + 0,5. (gap de inflação) + 0,5. (gap do produto)
(1) gap da inflação: diferença da inflação corrente e a meta da inflação da economia.
(2) gap do produto: diferença entre renda corrente e o nível de renda natural da economia.
Pode-se, então, concluir que as autoridades monetárias devem elevar a taxa de juros em maior proporção que o aumento da taxa de inflação.
Para verificar se o COPOM leva em conta fatidicamente a Regra de Taylor na determinação da taxa de juros nominal Selic, utilizamos um gráfico da taxa de juros Selic Regra de Taylor calculada em comparação com a taxa de juros Selic observada. Para isso assumimos o seguinte (FONTE????):
- Como taxa de juros real de equilíbrio foi usada uma média calculada no valor de 5%¹.
- Os valores das metas de inflação foram encontrados no próprio site do Banco Central (COPOM).
- Para calculo das taxas de inflação foi utilizado o IPCA acumulado de 12 meses.
- O desvio do produto potencial pode ser estimado em bases como o IBC – BR ao ser comparado com uma tendência linear do próprio (média de desvio da tendência) (A fonte de onde copiaram o gráfico diz que simplesmente não consideraram o gap do produto…)
FONTE: http://terracoeconomico.com.br/a-regra-de-taylor-e-clara
A partir da análise do gráfico acima, pode-se perceber que há corriqueiros desvios da Regra de Taylor na determinação da taxa de juros nominal Selic por parte do COPOM (É isso que o gráfico mostra?). No período entre 2012 e 2014 pode-se observar uma das maiores discrepâncias entre as variáveis.
(Obs: A proposta era pegar os dados e fazer as contas, não copiar sem citar a fonte. O gráfico enviado pelo grupo foi produzido por http://terracoeconomico.com.br/a-regra-de-taylor-e-clara – apenas colocar o link nas referências não deixa claro que o exercício não foi feito pelo grupo. Eu que coloquei a fonte no post do grupo para evitar plágio no blog. )
Referências:
Taylor, John B. (1993), “Discretion versus Policy Rules in Practice”, CarnegieRochester Conference Series on Public Policy, 39:195-214.
A Taxa de Juros Natural e a Regra de Taylor no Brasil: 2003–2015 Fernando de Holanda Barbosa* Felipe Diogo Camêlo† Igor Custodio João‡
In Republican Attacks on the Fed, Experts See a Shift By BINYAMIN APPELBAUMAPRIL 7, 2015 New York Timer
In Republican Attacks on the Fed, Experts See a Shift By BINYAMIN APPELBAUMAPRIL 7, 2015 New York Timer
http://www.bcb.gov.br/Pec/metas/TabelaMetaseResultados.pdf
https://www.bcb.gov.br/glossario.asp?Definicao=1455&idioma=P&idpai=GLOSSARIO
http://terracoeconomico.com.br/a-regra-de-taylor-e-clara
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/consultarvalores/consultarValoresSeries.do?method=trocarGrafico
http://www.scielo.br/pdf/rbe/v70n4/0034-7140-rbe-70-04-0399.pdf
Autores: Grupo I
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